Pode-se afirmar que o sucesso das organizações está fortemente conectado a 4 dimensões:

  • Estrutura organizativa alinhada com os desafios do negócio;
  • Portfolio de produtos ou serviços competitivos;
  • Estrutura de custos equilibrada e sustentável;
  • Acesso a tecnologia e sistemas de informação de futuro.

Mas nunca as pessoas… os Líderes(!) foram tão preponderantes como agora.

Durante anos, a liderança foi estudada e entendida como um mero traço de personalidade, dependente exclusivamente de características pessoais e inatas. Hoje, a maioria dos estudos já concluem que uma atitude de liderança depende da aprendizagem social do indivíduo, devendo ser treinada e aperfeiçoada.

A Liderança requer por isso treino e aperfeiçoamento uma vez que é evolutiva. Os estádios menos maturados desta característica – em contexto organizacional – encontram-se muitas vezes no campo da Supervisão ou da Liderança Participativa, ao invés da Liderança de Equipas.

Significa isto, por exemplo, que se não aperfeiçoados, os líderes tendem a “só” gerir indivíduos (supervisão), ou “só” coordenar o esforço do grupo (liderança participativa) ao invés de criarem uma identidade de equipa (Liderança de equipas).

Num contexto adverso e volátil como o atual, há por exemplo uma tendência para os Líderes controlarem ou resolverem os conflitos, ao invés de tirarem partido das diferenças. Ou mesmo para reagir ou implementar mudanças, ao invés de a anteciparem e influenciarem.

A evolução dos Líderes, podendo ser impactada por múltiplos fatores, depende essencialmente de treino e desenvolvimento. Numa fase em que as organizações tentam restabelecer os seus financials, os seus líderes serão cruciais na recuperação anímica das equipas, reinventado culturas de trabalho solidárias, equilibradas e orientadas a uma verdadeira Liderança de Equipas.

Evoluir a Liderança!

Pedro Roberto

Manager | RAY HC – Grupo Odgers Berndtson